Então,


sabe aqueles dias em que você põe os pés no chão e sente aquele friozinho na barriga que não quer dizer outra coisa que não: 'hoje você vai se lascar'? Pois é!
Mas eu fui firme. Levantei, tomei banho e todas essas coisas de todos os dias. Saí de casa rumo à felicidade (???). Rumo à felicidade que acabou assim que fechei a porta de casa, porque, sabe como é né, estamos em junho. Junho faz frio. Junho nao chove. Desde que eu me entendo por gente, meio do ano é seca, meu bem. Pelo menos onde eu vivo. E adivinha? Chuva! Não era daquelas estilo Noé. Nem tinha muita água na verdade. Mas o puco que tinha, te encharcava e te encharcava bonito! Só que eu sou mais esperta e estava preparada. Mesmo em época de seca, eu saio por aí com equipamentos anti-encolhimento-da-chapinha. Continuei meu trajeto rumo ao infinito e além.
Chegando na parada de ônibus (sempre cheia de pessoas anti-sociais que te olham como se você fosse o último samurai), percebo que fui lenta em meus passos e perdi o ônibus. Que alegria! O próximo, quando tem, é meio cheio. Cabe uma perna sua, talvez a cabeça, mas... respirar nem pensar! Você não pode se dar ao luxo de puxar o ar com um pouco mais de vontade, porque todos os outros seres viventes ao seu redor poderíam sucumbir e você ficaria com a consciência pesada pelo resto dos seus dias, já pensou? Melhor não arriscar.
Algum tempo de espera e...Eis que surge o iluminado, em seu cavalo branco e cabelos contra o vento...Ha há. Até parece. Again: E a lata velha surge das profundezas do asfalto, e faz com que brote um sorriso de esperança em minha face. Eu entro. E em seguida sinto uma dor tão profunda...
Pisaram no meu pé, meu querido pé, que me aguenta o dia inteiro e o meu nariz, meu pescoço...Ah, sim. O pé. Foi esmagado, mas já se encontra em estágio de recuperação, obrigada. Logo após o pequeno incidente, me dirigi até a roleta, a fim de, talvez, chegar até o fundo do ônibus que poderia estar um pouco mais vazio. Só que não consegui. Tive que ficar por lá. E foi tão lindo. Ao medo lado, existia um casal. Existia um casal ao meu lado. E minha vida nunca mais será a mesma, porque ao meu lado, ao meu lado existia um casal! Ela, uma bela loira oxigenada, tão linda quanto inteligente e gentil. Ele, um belo mulato, tão mal encarado quanto alto e amedrontador. Pois bem. Estava eu me equilibrando na roleta, quando sinto uma outra parte do meu pequenino corpo sendo esmagada. Em plena 7 horas da manhã, o meu querido casal heterogênio (pra não dizer outra coisa) estava aos beijos e amassos EM PLENO² ÔNIBUS LOTADO E ROLETA APERTADA! Do meu lado. Me esmagando e empurrando na maior cara de óleo de peroba. E o que eu fiz? Arremessei a cabeça da mocinha naquela caixa onde o cobrador guarda as passagens, é claro...que não! Por que apesar dos pesares, eu sou uma pessoa calma e controlada e boa e tudo o mais. Dei uma empurradinha aqui. Outra ali. Uma acolá. E fui ganhando meu espaço. Foi dificil no começo, como todas as coisas da (minha) vida. Mas eu fui perceverante (???) e sobrevivi! E mesmo com o olhar de 'ôláemcasa' de um belo (aimeudeusdocéuoqueeraaquilo??) senhor que se encontrava no recinto, eu mantive a classe e cheguei linda e loira (what!?) ao meu destino. Sempre preparada para os próximos obstáculos que iriam surgir (e surgiram) e sempre em busca do infinito e além (que ainda não consegui encontrar).

2 comentários:

Solaniely Monteiro disse...

Q dia o seu em?
sei q talvez nem seria coisa para rir...
mas assumo q eu ri muito.. =x
heuehuehueheuehu...
espere q dias melhores viraum *.*
hehehehehehe...
Vou espera vc fazer um livro
para mim sorrir todos os dias..
ehuehuehueheu...
ADOROOOOOOOOOOOOOO
kfoapskfopsaksp..

<3

Ale disse...

ahh
adorei
principalmente a parte do casal sem noção ^^
que tu encontre o infinitoo e alemm!
:D